Artigo 21: O “cinema-templo” de Rubem Fonseca e a experiência brasileira

RESUMO

Compreende um exercício de interpretação do conto “A arte de andar nas ruas do Rio de Janeiro”, tomando como recurso dialético interpretativo o aparecimento do “cinema-templo”, no qual, nas palavras do escritor Rubem Fonseca: “Todas as manhãs, das oito as onze, todos os dias da semana, … é ocupado pela Igreja de Jesus Salvador das Almas. A partir das duas da tarde exibe filmes pornográficos”. Tomamos a alegoria literária do conto de Rubem Fonseca como emblema da experiência brasileira que concilia opostos, por meio de inversões e compensações que se desdobram no tecido social, tal como procuramos articular com as indicações do filósofo Bajonas Brito em seu livro Lógica do Disparate.  E neste percurso, procuramos traçar paralelismos entre as reflexões do filósofo Walter Benjamin a respeito do tema da cidade moderna, e a experiência brasileira através do universo literário descrito no conto de Fonseca.

Palavras-Chave: Rubem Fonseca, Disparate, Benjamin, Cinema-templo

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Artigo 17: O flanêur benjaminiano e o homem da multidão de E. A. Poe

RESUMO

Nosso ponto de partida serão as reflexões do filósofo Walter Benjamin acerca da vida na cidade, a partir de seu ensaio “Sobre alguns temas em Baudelaire” e no trecho “O Flâneur”, do ensaio “A Paris do Segundo Império em Baudelaire”, na perspectiva de articular tais reflexões para promover um exercício interpretativo do conto de Edgar Allan Poe “O homem da multidão”.

Palavras-chave: E. A. Poe, Benjamin, Cidade, Vivência

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